sexta-feira, 15 de novembro de 2019

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Boletos

Aqui está uma espécie comestível e que se encontra um pouco por todo o concelho com maior incidência na zona da Toutuça.
Boleto, Bolo podre, Cabeçudo, Cepa, Cepe,
Cogumelo, Fedorento, Gordo, Míscaro,
Moncoso, Níscaro, Níscarro, Pãozinho de
centavo, Pé gordo, Tartulho, Tortulho.
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MORFOLOGIA
chapéu – jovem Hemisférico. adulto
Convexo-aplanado, frequentemente bosselado.
dimensão 5-25 cm Ø.
cutícula Aderente, lisa, rugosa para a
margem, ligeiramente viscosa em tempo
húmido.
cor Esbranquiçada no início, evoluindo
para vários tons de castanho; a margem
do chapéu tem cor mais clara do que o
resto.
himénio Tubos longos, livres, macios e
esponjosos, separáveis, que terminam em
poros pequenos e redondos, inicialmente
de cor branca, passando a amarelo esverdeado
ou acastanhado.
pé 4-20 cm x 2-6 cm; robusto, cilindráceo,
longo, bolboso na base e mais estreito na
parte superior; de cor branca no início e
depois com tons acastanhados de avelã;
com um reticulado de cor mais clara, de
malha em relevo, principalmente no terço
superior, que se vai desvanecendo para a
base do pé.
CARNE
Espessa, dura quando jovem e depois esponjosa,
de cor branca imutável em contacto
com o ar, apenas castanho rosado
debaixo da cutícula. odor Agradável. sabor
Doce a noz ou avelã.
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ESPORADA (COR)
Amarelo-esverdeado a verde azeitona.
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ECOLOGIA
Montados de sobro e de azinho, povoamentos
de coníferas (pinhal) e de folhosas
(castinçal e carvalhal), terrenos incultos
com estevas; solos geralmente ácidos. Micorrízico.
Outono.
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COMESTIBILIDADE
Excelente (em jovem, laminado, pode ser
consumido cru).
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DESIGNAÇÃO COMERCIAL
Boleto-de-bordéus.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Gaivotas em terra...Tempestade no mar

Hoje houve um grande rebuliço na escola por causa de... uma Gaivota. sim, leram bem!
Pequenos e graúdos, com o César a dizer que nunca tinha ouvido falar em gaivotas, a tentar brincar com a ave e a tirar fotos. Alguns já se propunham agarrá-la para a juntar às galinhas lá de casa.

Esta espécie Encontra-se maioritariamente associada a extensões de água salobra, embora possa ser encontrada a muitos quilómetros da costa. Estuários, orla costeira, pisciculturas, salinas, lagoas costeiras, cursos de água, barragens, açudes, estações de tratamento de águas residuais, terrenos alagados, lixeiras e zonas urbanas.
É uma espécie omnívora. Inclui peixe, crustáceos, invertebrados aquáticos, crias e ovos de aves, material vegetal, roedores e desperdícios.



Alimenta-se com frequência em lixeiras, terrenos lavrados e arrozais. O alimento é obtido caminhando no solo, em água pouco profunda ou em zonas vasosas. Pode também capturar pequenas presas à superfície da água enquanto nada ou voando rente à água ou mesmo mergulhando. As gaivotas desta espécie recorrem muitas vezes ao cleptoparasitismo, roubando o alimento obtido por indivíduos da mesma espécie ou de outras espécies.
Eu, pessoalmente já as vi no rio Tâmega, aqui bem perto e, provavelmente, deveria ser para onde ela queria ir perdendo-se com o nevoeiro que há uns dias nos visita e não dá ares de querer ir embora. 
Que tenha uma boa estadia e que faça uma boa viagem para junto dos familiares.